1.2.11

island



E eu não percebo porque é que fico tão afectada. Contigo

22.1.11

never love a wild thing





















Vai atrás dele. Não fiques aqui, merda, se o amas vai atrás dele.

12.1.11







Se calhar podíamos deixar de fugir.

8.1.11

primeiro



Às vezes penso como seria se não tivesse ido. Se nunca tivesse entrado nem conhecido. Nunca os tivesse descoberto (e mais um pouco de mim mesma).

Enquanto penso sinto-me diferente, vazia, menos viva.

Mas também me sinto mais livre, sem o peso das expectativas que surgiram, sem o teu olhar que me invadiu (como se pudesse ver através do meu).

6.1.11

"são nove da noite. mais um dia. tudo correu mal, menos o amor. a vida é simples e fácil de perder. mas o amor é fodido. e gostei de fodê-lo contigo."

3.1.11

And I'd give up forever to touch you
'Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now.
 
 






















Music is my imaginary friend. Tequilla is my dear friend. We are connected like tears and rain, like milk and cookies, like love and hate. We are pround of our friendship and we rock! So let it beeee, and please don't pretend that you don't like us.

2.1.11

2.





Está na hora. Reborn.
Agita, procura, contesta, cria, não te rendas. O amor é não haver polícia.

30.12.10

ne regrette rien



17.9.10

podre

És obcessivo e dominador. Não sabes quando parar. Vives seguro do teu orgulho, confiante e certo de que é o mundo que está errado, está podre. Falas do flagelo social, dos problemas da população e do défice mas não olhas para dentro de ti - para o vazio que és.

8.9.10

kids in america

Podes correr: sentir a pele rasgar-se a cada movimento. Fugir de ti: do teu passado, das fotografias que imortalizaram os teus defeitos. Do teu presente: do espelho que te persegue através dos erros cravados no rosto.
O teu corpo, apesar de esguio, é flácido e está gasto. Usado como um pano sujo no chão de uma cozinha. E tu, por dentro, estás consumido. Não falo de alma, mente ou coração porque nada disso está. Está tudo consumido.

E ficas mais velho com o tempo, mais cansado com o trabalho, mais triste com a chuva.
Querias escapar-lhe mas ela escapou-te. E já não és um de nós.

27.8.10

gonna make fire

Sei lá. Não sei bem como começar.
É sempre difícil dizer adeus, desculpa, já não te quero, não posso mais. E ainda é mais difícil quando os teus olhos ainda me pedem. Onde é que vais? Vou sair, esquecer. Perder-me por aí, esperar que o tempo cure, que a alma lave.


Where hearts were entertaining June,
We stood beneath an amber moon
And softly whispered “someday soon”
We kissed and clung together,
Then tomorrow was another day
The morning found me miles away
With still a million things to say.

15.8.10

Sem reservas

Live for the journey, not the destination.
(espera por mim Argentina!)

12.7.10

Eu não sei beijar.
Precipito-me para as pessoas e como-as.
Arranco-lhes pedaços da alma pela boca e imagino como terão sido as suas vidas até então.
Tento não fechar os olhos. Fechar os olhos é conhece-las - entregar-me a elas.
E eu (só) não tenho coragem para isso.

23.5.10

Electric feel



Pensava que não podia fugir dos estereótipos, escapar ao dicionário ou construir um novo atlas. Percorrer os meus medos e deixá-los para trás, onde deviam ficar todas as convenções que me pressionavam. Ao longo dos anos, todos estes dogmas fizeram com que respeitasse as horas necessárias para a digestão.
Mas depois conheci-te.



E descobri que podiamos sobreviver sem rotinas.

13.5.10

caranguejo


4.5.10

A aventura está aí


2.5.10

2511

Vem para África comigo. Abandona todas as tuas ideologias neocomodistas e deixa-me guiar-te. A tua expressão é de senhor feudal, antigo colonizador. Não queres experimentar o suor da rude essência? Não queres sentir o calor do doce e mais antigo continente? Vivenciar os pés descalços de quem vive sem destino e sem estradas?
Tu não tens sempre razão. Podes saber de cor todas as datas, conhecer todos os acontecimentos que marcaram a História ou estar a par do último caso judicial de destaque, mas não tens sempre razão. Por isso faz as malas e vamos, sei que vais adorar.

E quando voltarmos podemos ir ao Beers divagar acerca de amor e política.

1.4.10

peanuts

It's something I said,
or someone I know
Or you called me up,
maybe I wasn't home
Now everybody needs some time,
And everybody knows
The rest of it's fine
And everybody knows that

Come on now, sugar,
Bring it on, bring it on, yeah
Just remember me when
you're good to go
Come on now, honey,
Bring it on, bring it on, yeah
Just remember me when

We used to be friends. A long time ago
We used to be friends. A long time ago
We used to be friends. A long time ago
We used to be friends, hey hey
A long time ago, we used to be friends
But I haven't thought of you lately at all
If ever again,
a greeting I send to you,
Short and sweet is all I intend.

20.3.10

nómada





























Tu nasceste para ser selvagem. Indomável e louco.
Filho da puta, carniceiro da alma.
Morde-me e experimenta-me, testa-me, tortura-me e devora-me.
Faz tudo sem olhar para trás, guarda segredo até à cova.
Ninguém saberá e a tua consciência não está pesada, pelo contrário, leve - deliciada.

14.3.10

T2


O senso comum é o conjunto de preconceitos adquiridos antes de completar 18 anos. Albert Einstein

6.3.10

pintor

A natureza emociona-me.
Liberta o que de mim sofre mais intensamente.
Uma casa velha junto ao mar. E a areia nos pés todos os dias. Húmida mas ríspida, dourada.
O vento e o verde.
Os teus olhos de mestre fitando-me.
Tenho vergonha, não sei quanto conheces de mim. Quantas verdades te foram reveladas através da minha chávena de chá vazia, da minha blusa no chão, da minha boca na tua.

27.2.10

Meet me in Prague

Cítím se opravdu jako doma.

4.2.10

warm inside

Ainda acreditas no amor?
Vou ficar sem fôlego, arrebatador. Dorme comigo. Dispenso o cliché do pequeno-almoço levado à cama, podemos deixar tudo desarrumado quando sairmos.

"Eu não sei bem quem tu és, sei que gosto dos teus pés..."

1.2.10

Tarzan,


not Jane.


24.1.10

Those times are over

Agora cospe.

Projecta toda a raiva e o medo, deixa que o mundo te conheça.

A tua vida é um tecto pintado de branco.

Um cão morto na estrada.

Nunca viste o sol possuído de sangue, na tensão do poente, que nos envolve e destrói.

Não sabes nada de amor.

Eu também não sei mas invento.

Tento.

Agora sai de ti.

Vem.

18.1.10

agridoce à descrição

Independentemente de quantas vezes o destino nos separe, de quantas pessoas vivam (n)a nossa vida, de quantos passos tenhamos dado de forma errada. Este sentimento não se esvai.
Ne me quitte pas.
Ne me quitte pas.
Ne me quitte pas!

12.1.10

pearl



4.1.10

fast can be lots of things

2.1.10

Doze

acreditar
aprender
compreender
construir
criar
descobrir
explorar
fazer-me ouvir
procurar
não ter medo
partir
ser genuína

3.11.09

a means to an end

Balançava a cabeça ao som da bateria, o seu pé direito acompanhava a batida. Tinha um copo na mão e o diabo no corpo, o seu olhar estava ausente tal como a sua alma. O que antes era certo agora tornara-se escuro e medonho, do seu futuro nada esperava e do seu passado nada nos deixava conhecer. Bloqueava-nos o caminho com dentes de leão e amores-perfeitos e nós, incautas, seguíamo-lo para todo o lado. Onde quer que fosse. Ele era o Deus Sol, omnipotente, omnipresente. Pretendia um dia alcançar a glória e para isso não era preciso governar o mundo, bastava comandar os nossos corações. Mas, por enquanto, estava ali, contuso. Nenhuma de nós sabia como alterar a sua expressão de desalento, apenas ela. É curiosa a metamorfose que se gera, o ardor que em si penetra, a nostalgia que o corrói, aquando da doce cocaína.
Passa a noite. Passam mil iguais àquela e outras tantas haviam passado. Afinal, maus hábitos nunca se perdem. A má vida que leva, nenhuma de nós pode alterar, nem mesmo julgar. Pois, que sabemos nós? Quando aqui chegou trazia a roupa do próprio corpo e uma caixa misteriosa, fechada. Assim continua.
A minha irmã não se conforma. Para ela, ele é apenas um impostor, um trapaceiro, um aproveitador, um sedutor, um Don Juan, um homem apaixonante! Foi ela a primeira a vê-lo naquela noite de temporal e também a primeira a apaixonar-se - secretamente. Vive para lhe agradar e sem a promessa de o ver a cada dia talvez nem se levantasse da cama, mas… admiti-lo? Nem pensar! Prefere deixar que essa paixão escondida continue a morder-lhe o peito, esvaindo-se em sangue, castigando o coração que de nada é culpado em vez de confessar o amor sofrido que transporta, diariamente, hora atrás de hora, prontamente, de cima para baixo, de baixo para cima, do quarto dela à cave dele. A caixinha está lá, feita de madeira e candura, forrada a veludo carmim desgastado e honrado, qual caixa de Pandora à espera de ser aberta.
Por vezes, quando ele sai, ela vai para perto da caixa. Senta-se no chão, tira-a debaixo da cama dele e coloca-a em frente dela, tentadora. E fica ali. A olhar para a caixa. A caixa, oca, deve guardar um segredo terrível. Por isso é que está fechada. Estou certa de que a sua beleza exterior é um disfarce para as atrocidades que comporta. Talvez um passado de morte ou um caso de traição ou cartas de um amor desgraçado ou lembranças de terror vivido, que escondeu dentro da caixa para não ter de enfrentar. Ele é corajoso: protege-nos dos salteadores, arranja o telhado mesmo nos sítios mais altos e em dias de tempestade recolhe o rebanho. Mas também é medricas: esconde o seu passado numa caixa.
Está uma linda manhã, um sol radiante. A minha irmã leva-lhe o pequeno-almoço e em troca recebe um rugido mal-humorado da ressaca. Senta-se do lado de fora da porta, a chorar desalmadamente. Perdeu o controlo, a resistência. Ele abre a porta, levanta-a de um puxão, leva-a para dentro, encosta a porta. Atira-a para a cama, ajoelha-se e chora. Traz a caixa para a luz e entrega-lhe a chave.

6.10.09

p.s. volta



















diz (23:37):
não te tou a dar nem 1 décimo da atenção que mereces.

5.9.09

I have a weakness for you





Abusar da minha sorte. Só porque não tenho nada a perder. Basta-me ter-te.

1.9.09

PLEASE LET ME FORGET

Nasce. Segue. Procura. É uma dança que perdura. O tempo cruza e reduz o dia a uma luz difusa que nos cega por momentos e já não perguntas quem és nem se tens sentimentos. Tentas agir em conformidade, gostas do politicamente correcto mas conheces as minhas fraquezas, sabes com o que me afecto. E não hesitas.
Gira, gira, gira lá o cigarro. Não sou pedinte - trabalho com barro. Moldo os teus gestos à medida dos meus e não esqueço as tuas mãos, os teus lábios, os olhos que fazem inveja a deus. Pede-me. A incompatibilidade dos signos não deve guiar-nos, sempre gostei de contrariar velhos fados. Supera-me. Dá cabo de mim. Humilha-me e desgraça-me. Digamos que eu sei que tu sabes que eu sei que tu eras perfeito para mim e tu sabes que eu sei que tu sabes que eu era perfeita para ti. Corre, corre, corre para a próxima casa e pergunta a ti mesmo se valeu a pena fugir.

30.6.09

sei lá

Mais de um ano volvido, de beijos, de passos, de conversas e medos, de abraços perdidos e dados, de te ter em mim, e ainda não me habituei às tuas palavras cruas. Quero-te.

9.6.09

regressos

Deu certo. Ele apareceu à hora combinada e ficou a olhar para mim, ao longe. As minhas pernas não se mexeram. O sol cobria-lhe a cara, a única coisa que eu via era a sua camisola verde - a minha preferida. Era estranho estar de volta.