6.3.10

pintor

A natureza emociona-me.
Liberta o que de mim sofre mais intensamente.
Uma casa velha junto ao mar. E a areia nos pés todos os dias. Húmida mas ríspida, dourada.
O vento e o verde.
Os teus olhos de mestre fitando-me.
Tenho vergonha, não sei quanto conheces de mim. Quantas verdades te foram reveladas através da minha chávena de chá vazia, da minha blusa no chão, da minha boca na tua.